“Foi uma facada no meu meu coração.” Passar a genuína maneira de cozinhar uma alheira passou a ser uma missão.
Todas as receitas ou artigos deÀ Mesa Portuguesa
Mostrar Receita
Alheira transmontana
Sabia que o nome "alheira" deve-se ao seu tempero com alho?
Uma marmelada branca, cheia de alma e coração.
“E aqui fica a receita e a lição que nos deu Lucinda Canto, uma mulher que aos sete anos criava nove irmãos, aos 12 trabalhava para sustentar a família...
Gelado de pera rocha e calda bêbeda
Se há fruta que adoça Outubro é a pera rocha. Mas se a metereologia trocou-nos as voltas, trocamos nós as voltas às peras. Para refrescar a boca, nada como um...
Bochechas de porco preto com molho de marmelo
Para um almoço com sabor a "colheita tardia" as bochechas de porco preto pediram a companhia de um molho de marmelo. Um prato salgado com uma doçura suave para aproveitar...
Mostrar artigo:
Uma marmelada que é branca, cheia de alma e coração.
Lucinda Canto não sabia ler nem escrever mas tinha consciência da importância da receita da Marmelada Branca do Convento de Odivelas e queria transmiti-la a quem a respeitasse e a divulgasse. “Acho fantástico que esta pessoa que não sabia ler, tivesse uma consciência tão grande de uma receita que só ela sabia fazer com rigor.”
Um almoço colheita tardia
O Verão teima em ficar, caprichoso e doce, qual colheita tardia. Esta época do ano sabe a reinícios e a regressos. A nostalgia de fim de férias já passou e apetece celebrar o recomeço – com a vinha vindimada, vida renovada.
Os talheres de prata são opcionais.
Em casa das tias-avós recebia-se à antiga portuguesa, bem e sem grandes pretensões nem estrangeirismos. Ao almoço e ao jantar a mesa era simples e não havia cá espumas nem reduções e muito menos coisas “sobre camas” do que quer que seja. Para quem gosta de comer à antiga portuguesa, sem intelectualizar e sem metáforas gastronómicas, nada como uns rissóis de camarão com salada russa. Os talheres de prata é que são opcionais.