Dizem que a mulher minhota tem a alma vestida de mangas arregaçadas. Conceição Pinheiro tem esse espírito e muito mais – o sentido de missão moveu-a durante os anos em que esteve em África e regressada a Portugal, a Vila Verde, casada e com filhos, dedicou-se à valorização da mulher minhota.
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Uma Casa, Um Legado
Era uma vez uma rapariguinha magrinha que não gostava de comer e que adorava brincar com os irmãos, atrelada às suas aventuras de rapazes. Essa menina cresceu, viajou, experimentou, aprendeu e transformou-se numa embaixatriz que representou Portugal e espalhou encantos em países como a Indonésia, Angola e Itália.
Uma Mão Cheia de Saudade
As saudades temperam a vida de doçura e de amargura mas das saudades da Rosa ficamos apenas com o travo doce na boca. A vida tem os seus reveses mas Rosa Neto dá a volta à vida com a sua bondade.
No País das Maravilhas
Nesta história só existem duas estações do ano – a Primavera e o Outono. Estamos na terra encantada dos cogumelos, em Bemposta, Mogadouro, e o contador de histórias chama-se Manuel Moredo, um perito em cogumelos.
Um Excesso da Natureza
Serpentear as curvas do Douro devia constar daquelas listas que enumeram o que não podemos deixar de fazer antes de morrer. É um lugar comum mas quem não está de acordo que levante o braço. Que o diga Luís Soares Duarte, enólogo nascido em Moçambique mas de alma duriense. “…o Douro é um excesso da natureza. Excesso da natureza transformado pelo o homem”.
O Doce Destino
Rosária tem mãos de fada! A doçura da maternidade não lhe bastou e trocou as tesouras do cabeleireiro pelo açúcar da doçaria conventual. Se o engenho está nas mãos, o segredo está na paixão e na dedicação com que coloca cada gema de ovo e cada grama de açúcar para obter um doce conventual.
Da Madeira para o Mundo
Tal como os descobridores que chegaram à Madeira em 1419, Francisco tem a ambição de descobrir e conhecer além território das suas vivências familiares. De sotaque cerrado, diz que ser grande na ilha não significa ser grande no mundo.
A Luz da Teodora
Teodora Gonçalves nasceu na antiga Aldeia da Luz. A aldeia foi inundada pelo Alqueva mas as memórias e vivências ficaram bem intactas na saudade desta alentejana. “Eu percorro as ruas da aldeia com a minha cabeça. Eu vou por esta rua, depois por aquela, depois por aquela… Porque eu lembro-me de cada pormenor, a cada porta, a cada rua… Eu quase que me lembro das cores dos rodapés das pessoas…”
Sebastião, O Nómada
Sebastião é um cozinheiro autodidata. Deixou o design e começou a trabalhar com tachos e panelas. Sentiu que a comida facilitava a comunicação e aproximava as pessoas. Começou, então, a cozinhar para amigos e para quem quisesse sentar-se a uma mesa bonita, em que os sabores são confecionados segundo a intuição e inspiração do momento: “A minha intuição, a minha cozinha é tudo por sensações e intuições, e se me disseres que existem pratos perfeitos eu digo-te, respondo-te logo que não.” A partir daí, cada receita trata-se de uma história criada no momento, para contar às pessoas para quem cozinha. E começou a saltitar de cozinha em cozinha para encantar com as suas receitas.
Filho de Peixe Sabe Nadar
Manuel da Paz tem 68 anos e há 60 que anda no mar . As suas mãos já passaram por todas as artes da pesca. Atual mariscador da Ria Formosa, Manuel é fruto de dois bairros de Olhão. O pai era do Mundo Novo, bairro associado à conserva, e a mãe era do bairro da Barreta, associado aos bivalves.