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A Vida Ilustrada

A Vida Ilustrada

E se comunicássemos por desenhos? Júlio Dolbeth não teria qualquer problema em fazer-se entender já que a necessidade de desenhar lhe é inata. Aliás, para este ilustrador e professor do Porto, os desenhos surgem, muitas vezes, mais facilmente do que as palavras. A sua casa é toda uma vida ilustrada de personagens reais e fictícios que vai colecionando e partilhando com as pessoas com quem se cruza.

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Um Pote no Centro de Tudo

Um Pote no Centro de Tudo

Manuela cresceu de roda das saias da mãe. Natália, a matriarca, com o luto no coração mas com a garra da alma minhota, criou os seus seis filhos, mantendo-os sempre à sua beira. “Digamos que as circunstâncias obrigaram a minha mãe a fazer o papel de pai e mãe, sendo que a pressão aqui da aldeia de Perre sobre ela, eu julgo que terá sido muito grande porque atendendo que não havia homens na casa, o que havia era a ideia que havia uma maldição nesta família porque os homens morriam todos e só ficavam as mulheres. Eu acho isto obrigou a minha mãe a exceder-se e a procurar fazer muito bem efetivamente os papéis todos, e ela cuidou de que crescêssemos com aquilo que ela acreditava serem os valores fundamentais, nomeadamente no sentido da interajuda e solidariedade.”

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Quando a Caça é Uma Questão de Fé

Quando a Caça é Uma Questão de Fé

António Fialho, para além de grande cozinheiro é um caçador aficionado. Amante da natureza, invoca a caça como uma lição de vida e sublinha que o verdadeiro caçador é aquele que respeita a vida selvagem. “A doença da caça começou muito cedo. É uma coisa que passa de gerações em gerações. Normalmente aos filhos dos caçadores, os pais tentam incutir o gosto pela caça. A mim não foi preciso porque desde miúdo eu gostava muito dos pássaros, gostava muito dos coelhos, das lebres, desta coisa toda.”

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Mesa de Afetos

Mesa de Afetos

Se há destinos e viagens obrigatórios na vida, para Gabriela Pereira visitar a casa de Eduardo Perdigão é um deles. Ir a casa do pai, no Carvalhal, em Melides, é reduzir a sua pessoa ao essencial. “Acho que pouca gente saberá o meu nome aqui. E eu gosto de perder essa identidade porque me liberta de um monte de bagagem… E regressam só as memórias. É como se voltasses à infância, é como se voltasses à tua essência, e ser livre.”

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Um "Nez" na Cozinha

Um “Nez” na Cozinha

O que vem primeiro, o sabor ou o cheiro? Com Bruno o cheiro definitivamente. “A parte que eu mais me lembro das comidas são sempre os cheiros. Lembro-me de estar alguns anos sem ir à terra da minha avó, e de chegar lá, sentir os cheiros e relembrar-me de tudo aquilo que lá tinha vivido quando era mais novo.” Um cheiro pode lembrar a infância, um cheiro pode levar-nos até um lugar, e o cheiro pode dizer se o prato que temos à frente está ou não bom de sal.

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Paisagens

Paisagens

“Se quiseres sete anos de felicidade, casa-te. Se quiseres 20 anos de felicidade, faz um amigo. Se quiseres uma vida de felicidade, planta um jardim.” Esta é uma das máximas de Vanessa Chrystie, pintora inglesa a viver em Pindelo de Silgueiros, Viseu. Quando, numa exposição, conhece o enólogo José Perdigão, recusa-lhe um copo de vinho por não ser apreciadora de rosés. “Deste vais gostar”, diz José.

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Mesa Sem Pão é Rosa Sem Cheiro

Mesa Sem Pão é Rosa Sem Cheiro

“Eu comecei a ser moleira já na barriga da minha mãe. A minha mãe era moleira, o meu pai também, e fomos”. É com esta simplicidade e sempre com um sorriso nos olhos que Conceição fala da sua vida.

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O que Vem à Rede é Peixe

O que Vem à Rede é Peixe

Foi nas margens serenas do Tejo Internacional, em Malpica do Tejo, que, aos 14 anos, João Panela começou a pescar. Ninguém diria que é o mesmo rio que banha a capital, pela paisagem verdejante que nos abraça. João começou por ajudar os mais velhos que lhe davam peixe como moeda de troca.

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Por isso é que eu sou das Ilhas de Bruma

Por isso é que eu sou das Ilhas de Bruma

Como açoriano que é, em Pedro corre-lhe nas veias o basalto negro e na lembrança tem vulcões e terramotos. Pedro tem sangue de S. Miguel e uma alma saudosa de casa e dos amigos. Desde que está a estudar no continente, “cá fora”, fora das ilhas pela boca de um açoriano, já se habituou à pergunta de como é viver numa ilha.

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A Fiel Jardineira

A Fiel Jardineira

Sidalina é uma mulher da terra. Talvez por ter visto os seus antepassados a trabalhar no campo, a semente germinou depois de uma carreira forçada como professora. As peripécias da vida fizeram-na voltar às origens. Pegou na enxada e começou a cultivar o seu terreno, em Vila Nova, em Cantanhede.

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